La revista Tintimám ya tiene su sitio oficial en la red. Lo celebramos con el formato electrónico de las 104 páginas del tercer número de la revista TINTIMÁM: TINTIMÁM 02 y, la edición impresa del tercer número de la revista, que puede ser adquirido a través de página web y puntos de venta habituales.
Para más información, acceder a: http://www.tintimamrevista.com/index.php
Aunque es un placer para mi escribir sobre esta publicación desde aquí, utilizo el nombre y las imágenes para el espacio sin ánimo de poseer lo que no me pertenece, contribuyendo a que se difunda la noticia de la vuelta a la luz de la revista y compartiendo una parte de los trabajos de los que en ella colaboran, ha llegado el momento de modificar el blog progresivamente por no ser necesario ya para cumplir con los compromisos adquiridos mientras no estaba en funcionamiento el sitio oficial en la red. Me habían concedido la posibilidad de utilizar este sitio como soporte informativo hacia personas, colectivos, empresas e instituciones, para mi colaboración desde Bilbao.
Este blog no es el sitio oficial de TINTIMÁM Tintimám es también plataforma de encuentro con la lusofonía; su idioma original y el principal para su difusión, será siempre el gallego-portugués, traducido al español, inglés, y en ciertos casos a la
lengua de orígen de la información.

viernes, 30 de septiembre de 2011

Angelica Liddell: "Te haré invencible con mi derrota"







CITEMOR 31º Festival de Montemor-o-Velho

Residência de criação, produção própria, o estrei foi a  sexta feira 24 de julio 2009, no Teatro Esther de Carvalho:

"TE HARÉ INVENCIBLE CON MI DERROTA"
 
"Jacqueline Du Pré morreu aos 42 anos. A idade que tenho agora. A saudade levou-me a procurar a cumplicidade com os mortos, o medo de envelhecer levou-me a procurar a cumplicidade com os mortos, o medo de exclusão pelos vivos levou-me a procurar a cumplicidade com os mortos. Houve um instante que senti a necessidade de comunicar com Jacqueline, de falar com ela, queria que me explicasse o pavoroso conflito encarnado em seu corpo entre a matéria e o espírito. Queria falar de música com ela. Não com os vivos, não com os vivos. E queria trabalhar a partir do que ela me íria dizer. Recordo "Opening Night" de Cassavettes, quando Gena Rowlands vai a uma sessão de espiritismo. Busca a esperança, uma resposta, um pouco de piedade. É isso que procuro entre os mortos, a piedade, compreender porque continuo viva, porque continuo viva e Jacqueline não."

Criação: Angélica Liddell
Iluminação: Carlos Marqueríe
Assistente de Iluminação: Eduardo Vizuete
Produção Executiva: Gumersindo Puche
Música: Concerto para violoncelo de Elgar interpretado por Jacqueline Du Pré
Co-produção: Altra Bilis e Citemor




Obrigada a Rosaura Valverde.
Publicado em: http://textodromo.wordpress.com/2011/09/27/angelica-liddell-el-cuerpo-hecho-venganza/

jueves, 29 de septiembre de 2011

21º Edição em Braga dos Encontros da Imagem



A través de Pha´a´k e :

 

INTRODUÇÃO
Nascidos em 1987, os Encontros da Imagem celebram a sua 21ª edição, constituindo um dos mais antigos festivais da Europa.O momento é de crise. Crise económica, social e, quiçá, de valores. Daí o enfoque este ano na fotografia social. Os Encontros da Imagem têm pautado a sua intervenção no espaço fotográfico através de abordagens que procuram ir ao encontro de tendências subjacentes às representações de cada momento. Desde o historicismo fotográfico que pontuou as primeiras edições, às expressões mais plasticizantes, às questões de género, atravessando a paisagem, temos dado corpo a diferentes territórios da fotografia. Numa época em que a imagem adquiriu uma imensa banalidade resultante da evolução tecnológica, em que cada um de nós é um potencial fotógrafo, consideramos importante refletir em torno da fotografia documental. Para concretizar tal intenção selecionou-se um conjunto de projetos que, exprimindo diferentes abordagens, constituem uma amostra significativa do conceito.
Mas um festival é também uma ocasião de reflexão, formação e festa. Assim, para além do conjunto de exposições organiza-se uma leitura de portefólios, na qual críticos, diretores de museus e festivais, galeristas e editores, analisam individualmente o trabalho dos fotógrafos. Para além do estimulante prémio pecuniário esta ação constitui igualmente um ímpar momento de convívio e uma plataforma preferencial para a divulgação da obra dos autores participantes. A formação e a compreensão das obras é algo que consideramos fundamental, pelo que se realizam também workshops e visitas guiadas.
Se a fotografia é memória, a sua visibilidade através de exposições acaba por ser efémera, tornando-se fundamental a sua publicação. Nesse sentido, acontece uma mostra de livros de fotografia em parceria com uma livraria local.
Numa perspectiva de angariação de novos públicos encontram-se igualmente agendadas projeções e atividades lúdicas.Procurando lutar contra as adversidades do momento e com o apoio de instituições e mecenas que continuam a acreditar no nosso projeto, e a quem muito agradecemos, conseguimos erigir mais um festival que, esperamos, seja do agrado de todos.
A Organização

Oscar Fernando Gómez
 

SOBRE O TEMA
O social como documento
O conhecimento que temos do mundo anterior à fotografia (paisagens, retratos, cenas do quotidiano...) encontra-se representado pela pintura, de acordo com as épocas e as escolas, e com toda a carga ficcional que isso acarreta. No século XIX, algumas dessas representações tornam-se mais fidedignas com o recurso ao uso da câmara lúcida. Porém, a representação da “realidade”, ainda que momentânea, transitória e subjetiva, adquire maior acuidade com a chegada da fotografia. Assim, a invenção da técnica fotográfica trouxe uma maior aproximação à realidade e à ideia de verdade, não obstante a sua história estar pejada de manipulações. Hoje, e resultante do progresso tecnológico, através de um simples clique, essa realidade é facilmente alterada e a ideia de verdade foi-se dissipando, dando lugar à desconfiança. Contudo, acreditamos que a evolução das tecnologias de comunicação não deverá apagar ou minimizar os conteúdos essenciais para a escrita da História e ainda existe um conjunto de fotógrafos que operam dentro de um código documental e registam o nosso quotidiano com relativa verdade.
A fotografia documental constrói-se de forma consistente na transição do século XIX para o século XX. Thomas Annan (1829-1887), Arnold Genthe (1869-1942), Jacob August Riis (1849-1914), Lewis Hine (1874-1940), são alguns dos precursores que documentam a sociedade do seu tempo e simultaneamente produzem ilustrações para a sociologia emergente.
No momento presente, e com o advento do digital, a compreensão do fotográfico torna mais complexa ao mesmo tempo que o seu devir se torna cada vez mais enriquecido com a incorporação de novas questões. Numa época em que se alcançou uma democraticidade na fabricação da imagem nunca antes conhecida, donde resulta uma enorme euforia na construção e publicação de imagens, consideramos pertinente uma reflexão em torno da fotografia documental social.
O mercado das galerias e de feiras tem tendencialmente apontado uma fotografia de construção conceptual, o que tem produzido alguns equívocos, geradores de projetos meramente decorativos e inconsequentes; os meios de comunicação, por razões essencialmente financeiras, abandonaram a publicação de portefólios, do documentalismo de investigação confinando-se, salvo raras exceções, a uma agenda do dia-a-dia frequentemente preenchida por estagiários. Face a esta conjuntura, acreditamos pertinente contribuir para encarar e refletir sobre a importância da imagem documental. Intencionalmente, fugimos às imagens das grandes manchetes jornalísticas – a imensa proliferação de fotografias de guerra e outras catástrofes, criaram uma cegueira ou imunidade a essas temáticas. As nossas opções dirigiram-se a projetos que, não sendo propriamente inovadores, revelam maturidade e alguns recantos da sociedade atual.
Os países da Europa Central têm uma longa tradição na fotografia documental cuja matriz é dominada pelo dramatismo do preto e branco de grão explosivo, com particular incidência num discurso humanista. Paulatinamente uma nova geração de autores vai-se afastando daquelas práticas para ensaiarem novos conceitos com base no uso da fotografia. Amadurecido esse experimentalismo, encontramos um vasto número de autores dos quais Vladimir Brigus e Tomáš Pospĕch, fazem uma seleção representativa do que podemos apelidar um novo documento da atualidade.
Em Portugal, o documentalismo fotográfico tem, de alguma forma, um défice expositivo. Para colmatar essa falha e de certa maneira sublinhar a importância que esta prática encerra na preservação na nossa memória colectiva, lançámos o repto ao colectivo KAMERAPHOTO de construir um retrato atual do país. Daí resultou uma multiplicidade de olhares, conforme convinha, que perscrutam o momento de crise do país. Do discurso intimista, ao retrato, passando pelo drama das carências económicas, produz-se um painel sociológico que ilustra as vicissitudes do momento.
Mas mesmo nos momentos de crise, existe sempre no ser humano um lado de celebração. Para revelar essa alegria, esse estado de espírito positivo, selecionamos um dos últimos trabalhos de Marina del Mar que documenta de forma incisiva o quotidiano festivo na região de Almeria (Espanha).
O quotidiano altera-se também consoante as culturas e para exemplificar as experiências vivenciais revelamos a obra de Dragan Tomas com os seus Irish Travelers. As suas fotografias procuram enfatizar a essência única deste povo procurando captar de forma profunda a sua cultura.
                            Oscar Fernando Gómez
Deslizando para outras culturas, nomeadamente aquelas cujas raízes remontam ao pré-colombianismo, apresenta-se a obra de Óscar Fernando Gómez. Taxista de profissão, faz fotografia pelo mero prazer de registar os momentos que lhe despertam atenção. O seu olhar é puro, incólume às influências da cultura fotográfica, criando assim, um mundo sem preconceitos onde cada imagem é um instante puro de realidade.
Numa perspectiva mais reflectida, mas também envolta no manto cultural apresenta-se a obra de José Pedro Cortes. Jogando numa espécie de campo e contra-campo, Cortes explora o intimismo de jovens judias norte americanas, que retornam às suas origens para cumprimento do serviço militar, com espaços exteriores, expressos nalguma ambiguidade, conduzindo a um questionamento do observador.
Através de uma fractura discursiva e conceptual Mark Curran confronta o olhar do espectador com consequências decorrentes da globalização. No caso, a expansão industrial na antiga Alemanha de Leste. Utilizando diversos tipos de suporte o autor realiza um mapeamento de novas vivências e transformações do quotidiano.
A densidade das texturas e das formas torna a obra de Stéphane C. singular. Utilizando o preto e branco, o autor constrói um discurso onde impera a intemporalidade. Ofuscadas pela luz e de contrastes acentuados as fotografias impõem um atrativo dramatismo idílico.
Por seu lado, André Cepeda convida-nos a mergulhar em interiores que normalmente rejeitamos, ainda que despertem a nossa curiosidade. São retratos e interiores que o não são. E não o são porque, de uma maneira geral, são tangenciais ou marginais ao socialmente comprometido. Personagens e espaços anódinos mas cheios de riqueza que nos levam a questionar o que a sociedade nos oferece.
André Príncipe partilha connosco momentos intensos de intimidade. São momentos de muitos finais de noite em Lisboa, onde cada protagonista acredita ter alcançado a liberdade. Uma espécie de grito de revolta em resultado da bebida onde o despudor joga um papel essencial.
Finalmente Pedro Stephan apresenta Luana Moniz, a rainha da Lapa. O autor penetra no mundo do travestismo e o seu trabalho adquire maior profundidade à medida que a confiança é conquistada. O projeto de Stephan não cai no facilitismo que o tema possa suscitar, procurando, com nobreza, respeitar os limites impostos, mas simultaneamente a obra contém informação suficiente para uma reflexão séria e despida de preconceitos em torno dos códigos que encerram a questão.
Acreditamos que cada projeto nos permite uma visão abrangente da sociedade atual, contribuindo igualmente para um retrato sociológico de grande riqueza e uma reflexão em torno das vivências do momento.
Rui Prata, diretor dos Encontros da Imagem

martes, 27 de septiembre de 2011

ExperimentoBio

Ph´a´k e, galeria de arte especializada em fotografia que fomenta e promove o trabalho de artistas emergentes apostando pola  rede como o meio mais eficaz de abordar as idéias estéticas dos seus artistas, www.photoartekomite.com
 junto com MEM, Festival Internacional de Música, Arte, Cinema, Dança e outras Expressões da Vanguardia ,

 www.musicaexmachina.com

Ph´a´k e, galería de arte especializada en fotografía que promueve y divulga la obra de artistas emergentes apostando  por la red como el medio más eficaz de acercarse a las propuestas estéticas de sus artistas, www.photoartekomite.com
junto con com MEM , Festival Internacional de Música, Arte, Danza, Cine y otras Expresiones de Vanguardia, www.musicaexmachina.com 

organizan:


Abierto el plazo de envío

Han participado en ExperimentoBio 2010,desde Cuba, Argentina, Portugal, Ucrania, Reino Unido ...
134 AUTORES, 136 SERIES 1.040 FOTOGRAÍAS

Joâo Coutinho, um dos paricipantes da derradeira convocatorioa:
http://experimentobio.blogspot.com/2010/10/joao-coutinho-arte-xavega.html

• ADELA DÍAZ CABALLERO • ADRIÀ GONZÁLEZ • ADRIÁN VALIENTE • ÁFRICA ARENA• AGATA SKOWRONEK • AIDA PÁEZ - CELIA MONDÉJAR • ALBERTO MARTÍNEZ - ELENA COMÉNDEZ - SARA ALEMÁN • ALEX EUGENIO(GRECCO) • ALMABETT YON • ANA LUZ SANZ - ALEJANDRO COHEN • ANA POBO • ANA R. ADÁN MARTÍNEZ • ANA RAMÓN RUBIO • ANDREA GASPAR • ANDREA HAUER • ANDRÉS CASTILLO ALONSO • ANTONIO VILLAVERDE • ARIELA TOPAZ • BORJA GONZÁLEZ • BRIGIDA SEGUIN • BRUNO AMBROSIO ARREDONDO• CARLA FERNÁNDEZ • CARLOS BALSALOBRE • CECILIA CARRIÓN • CECILIA RUSSO-RAFAEL CASARES-GONZALO SILVERA • CELINA BORDINO • CHELO GARCÍA REY • CINTHYA ESCORCIA • CONRADO RAFAEL PÉREZ • CRISTINA GIL • CYNTHIA NUDEL • DANIEL LLUGANY • DANIEL PADRÓ • DAVID LINUESA • DAVID MARTÍN • DIEGO SANZ • EDUARDO RIVAS MUÑOZ • EFRAIM ORTEGA • ELENA BAUTISTA • ESTHER CRUZ • EVILSABETH SCHMITZ • FERMÍN DÍEZ DE ULZURRUN • FERNANDO ÁLVAREZ • FRANCISCO ALMEIDA • FRANCISCO JOSÉ GÓMEZ LOPATEGUI • FÉLIX PABLO CASALS • GEMMA VALLS CANTERO • GIORDANO RAIGADA • GODO CHILLIDA • GRISELDA CIRUZZI • GUSTAVO ALONSO • HEIDY ELAINNE • HELENA DE LA CRUZ • IAGO EIREOS • IGNACIO RAVAZZOLI • INGA ZAREKIENE • INGEBORG GAZI HERRERA • IRENE GARCÍA • IRENE PAZ • ISMAEL IGLESIAS • ITZIAR MARKIEGI • IVÁN SANJUÁN • JAVIER ALONSO TORRE • JAVIER AMADOZ • JAVIER PADÍN SÁNCHEZ • JON URIARTE • JORGE DEL CAMPO • JORGE GARCÍA ALONSO • JOSEBA BARRENETXEA • JOSEBA ZUNZUNEGUI • JOSÉ CARLOS MARTÍNEZ • JOSÉ RAMÓN MORENO • JOSÉ TORRES • JOÃO COUTINHO • JUAN FRANCISCO SÁNCHEZ • JUAN RAMÓN MARTÍN CATOIRA • JUAN SANTIAGO URIBE • KANNO FILTH • KIKO ÁLVAREZ • KONSTANTINA GAVALÁ • KUKO ARAMENDIA • LAURA SERRANO • LETICIA GASPAR • LORENA ETXABE ROJO • LORENZO SALAS • LUCIA SOTO • LUÍS VÁZQUEZ • MARIA J. MUÑOZ • MARTA GÓMEZ RANGEL • MARTA HERGUEDAS • MARTA PÉREZ CIVERA • MARTÍN F. GÓMEZ ALZAGA • MARÍA LUNA HUERTA • MATHIAS MARTIN • MAY ALONSO • MERCEDES ORTIZ • MERCEDES PIMIENTO MORAL • MIGUEL ÁNGEL RODRÍGUEZ • MIRIAM MORENO • MIRIAM OLAYA LEÓN • NAAMA SARID • NOELIA PLEBANI • OLEKSII DEMIDOV • OMAR ARNAU • OSCAR QUEROL • PABLO BERNABÉ • PABLO GARCÍA • PAKO ZUFIAUR • PATRICIA CAYUELA • PEDRO HERRERO PETISCO • PEDRO MARTÍN • PILAR HEXEL • PILAR PEREA • RAFAEL CAMAYO • RAMÓN M. ZABALEGI • RAYOS Y CENTELLAS • RAÚL VILLALBA • RICARDO NOREÑA • RICARDO ROMANOFF • RICARDO VICENT • RONALD ESTRADA • ROSANA ABAD • SANDRA MIREY • SANTIAGO VARA LÓPEZ • SYLVIA GUTIÉRREZ • THCXUMA • TOMÁS BELDAD • VERONICA VALLE • VIRGINIA MARÍA HERNÁNDEZ • XANDRA ÁLVAREZ • XAVI MOIX • XAVIER CARRILLO • YANINA JULIETA SCAGLIONI • ZOE LÓPEZ

lunes, 26 de septiembre de 2011

Otra conversación tipo Tintimám

"Umha conversa tipo Tintimám", onde ninguém tem que ser difícil de obter, onde a energia nom é subtraída ou sugada para fora, mais muito pelo contrário:
umha maneira de con-versar, onde mais que colher "o jeito" – colhe-se o tintimám –, partindo de um comum ponto de encontro  elabora-se é co-labora-se, con-versando desde o essencial. Podemos dizer que temos apanhado o TINTIMÁM ..."



Había comentado antes desde aquí, qué es una conversación tipo Tintimám.
Como casi todo el mundo, nací  en una familia, y aunque una familia no deja de ser una empresa, la mía, yo diría, que era empresa- empresa, de lo cual me alegro. Ya al nacer era heredera de larga experiencia y conocimiento adquirido que me ha valido para llegar hasta aquí. Aunque a menudo dudo, de lo que yo debo hacer, durante ya más de 25 años me llaman  -me contratan-,  otros para preguntarme sobre  lo que deberían hacer, a eso hoy se le llama consultoría, y a eso y a la formación de personas en las empresas en un sector concreto, me dedico.
En estos momentos de crisis, creo que  hay algo que es  necesario para ir adelante más que nunca, es algo de lo que parece que adolecemos, me refiero  al tiempo. Nunca antes  había oído tan a menudo, “no tengo tiempo” – todos sabemos que tras esa contestación, hay otra respuesta- ; opino que no es nada bueno.  De acuerdo que el tiempo es necesario y apremiante para ejecutar y  para producir, pero no es  menos importante disponer del preciso,  para observar, para reflexionar, para escuchar y para ser escuchados.
Así que cuando alguien te escucha y decide que tiene tiempo para hacerlo, además de un buen síntoma , para mi, es una gran satisfacción.
La verdad es que tiempo, tiempo,  lo que se dice tiempo, he necesitado el mínimo para que Juan José Presa Suárez, máximo responsable de Via Galicia  agente de ASMRED, en Mos / Vigo, me respondiese, “cuenta conmigo”. ¿Para qué?  Para ayudar a  llevar a cabo el proyecto Tintimám, apoyándonos en la logística y la distribución desde su empresa. Captó enseguida además, que lo que está apoyando, es algo que tenemos en común,  es  cultura ,  la suya y la mía, la cultura de la Costa Oeste, la de Galiza.
Algo que también falta en la empresa y sin embargo es esencial, es el afecto, y eso a Juan José y a mi, no nos falta. Así que desde aquí parabens para él y su equipo, y un fuerte abrazo.  Obrigada. Montserrat Moreda.






Una "conversación tipo Tintimám", donde nadie tiene que hacerse de rogar, donde no se resta energía ni se vampiriza, sino, todo lo contrario. Un modo de conversar, donde más que "cogerle el tranquillo" - colher o  tintimám -, se parte,  desde el común punto de encuentro , se elabora, se co-e-labora y se conversa  desde lo ESENCIAL: Podríamos decir,  que le hemos cogido  el TINTIMÁM

TRANSPORTE URGENTE
100 Rutas Larga Distancia / Enlace con 1500 Rutas Propias de Distribución
Soluciones de Transporte y Logística Personalizadas para
Campañas Publicitarias y Marketing Directo
Seguridad Seguimiento y Control de todos los envíos
Telf.: 986 28 57 28
asm.vigobp@asmred.com

domingo, 25 de septiembre de 2011

Cesária Évora

Cesária Évora em Pirineos Sur (radio 3)

Viticultura heroíca na Ribeira Sacra



Conforme consta en un documento firmado en Allariz, del 27 de Mayo del año 1124, el Monasterio Montederramo  fue fundado por Dona Teresa primera Condesa do  Condado de Portugal Nacida en 1080, que fallece el 11 de Noviembre de 1130 en el  Monasterio. En este documento se registra por vez primera, la denominación Riboira Sacrata para la actual Ribeira Sacra.
El término,  hace alusión a la gran presencia de monasterios y ermitas, que desde el siglo V, comienzan a poblar los valles del rio Sil y del Minho...“Es un sello nacido en Italia, que quiere identificar la viticultura de montaña con escarpadas pendientes, de un modo claro y tangible con la intención de valorizar la tipicidad, e incentivar la iniciativa local de producir , conservando las técnicas y las modalidades compatibles con el respeto a las tradiciones y el ecosistema. Es la definición oficial, de lo que aquí, ya se hacía hace ya más de 2000 años, prácticamente como se hace en los "socalcos" , con las mismas dificultades para las cosechas y  la elaboración del Regina Viarum  en el núcleo de la Ribeira Sacra, en Amandi, que representa la esencia de una tierra única que confiere a la uva cualidades que tienen que ver más con el suelo y con el microclima de la región, con la dura mineralización  y la orientación de nuestras viñas, con nuestro método de cultivo en la ladera del río Sil y la luminosidad de nuestro clima.
(Artículo completo, en galego.potugués, inglés y castellano, en Tintimám 02)



“Ribeira Sacra” is one of the five areas with Certificate of Origin of the Galizian wines, divided in five zones: Amandi, Chantada, Quiroga-Bibei, Ribeiras do Sil and Ribeiras do Minho.
The terraces more or less flat plot portions, up or downhill, hold by stone walls where grapevines are grown...Here stays the memory of the pioneers, now officially called “Heroic Viticulture.”
(Whole article could be read in english, galego-portugese and spanish in the following magazine, Tintimám 02)

jueves, 22 de septiembre de 2011

Rodando! Cine, Moda y Gastronomía

Contar algo de moda relacionándola con el cine o viceversa sería fácil por la cantidad  de referencias y difícil a la hora de la elección.
Con la gastronomía y el cine no me ocurre lo mismo, elegiría una película que es la primera que me viene a la mente: “El festín de Babette” y según voy escribiendo, voy recordando  las que formarían una lista que tendría que ordenar añadiendo a la lista  subcategorías.




¿Con la gastronomía, la cocina y los libros? Realizando el mismo ejercicio de inmediatez con la memoria, me quedo con dos ejemplos muy distintos entre sí por curiosos  en el momento que los leí y  dejaron en mi muy  buen “sabor de boca”,  aunque  transcurrido ya  tanto tiempo y acumulados ya bastantes  títulos no los situaría  ahora  en el  primer lugar. Uno, “Consider the Oyster (1941)  pertenece a M.F.K. Fisher,  de la cual John Updike, decía  que era   "a poet of the appetites".  Fisher  es también autora t de "How to Cook a Wolf", “Cómo cocinar un lobo” publicado en 1942 ,  cuando se sufrían los programas  de racionamiento a consecuencia de la  II Guerra Mundial  y  el gobierno de EE.UU.  lanzaba la frase (slogan) : “made do, or do without it”.  El otro título al que me refiero   es  “Intimas suculencias” de Laura Esquivel





Volviendo al cine,  a la moda, a la cocina y,  sin más rodeos a Balenciaga como referencia obligada para dar paso al post que desde aquí deseo recomendar, sólo se me ocurre una  pregunta: ¿qué le parecería a Cristóbal Balenciaga la propuesta gastronómica de cocina contemporánea realizada por Bokado para que el equipo que gestiona su Museo ejerza  de anfitrión de los jurados de   Zinemaldia?
Echo en falta conocer detalles que pudieran  ser suculento plato si en lugar de girando  la cuestión alrededor de Balenciaga , si  girase alrededor de Pierre Cardin lo tendría fácil,  elegiría,  Pierre Cardin y el Maxim´s , pero,  no siendo ese el caso, me queda citar la anécdota de Tejedor , autor de un documental sobre el creador, que cuenta como Balenciaga  en sus comienzos en Getaria invita y de algún modo la  obliga a comer  con ánimo de cuidarla, a una de sus maniquíes (modelo),   al confesarle  ésta  que la razón de su ligero decaimiento no era otra que la de estar “guardando la línea”.
Se conoce también,  que el antiguo taller del modisto en Barcelona, se convirtió en un restaurante regido por Jean Luc Figueras.
¿Habrá infundido el espíritu de Balenciaga presente en el local algo de su esencia a la ciencia de Jean Luc?


Éste es un fragmento del post y desde  aquí se puede acceder a la lectura completa.
La cena fue servida, excelentemente, como siempre, por BOKADO y su imaginativo discurrir seguía la idea que incardina el propio discurso de la Colección, esto es, una selección de pintxos fríos y calientes servidos como si de un desfile de moda se tratase. El orden de los platos emulaba el recorrido de las salas expositivas del museo: Comienzos, Día, Cóctel, Novias, Esencial y Noche.
Comienzos abrió la cena con unas Gildas, a base de anchoas de Getaria entre alfileres, y la creación “El bonito con los verdes”. La parte correspondiente a Día incluyó tres referencias geográficas fundamentales en Balenciaga. De este modo, París se representó con un foie con higos, Barcelona con “Sardina sandia”, el Jamón ibérico Joselito evocaba Madrid y a San Sebastián le tocaron las anchoas del cantábrico rebozadas. El Cóctel ofrecía “Agitar antes de usar”, un cocktail tardío de txakoli,  Bloody Mary con berberechos y Dry Martini. El plato fuerte corrió a cargo de Novias con brandada melosa de bacalao, “Ramo de la novia” y merluza arcillosa con velo de piquillo. Para terminar, unos platos muy especiales condensados en Esencial: dedales de hongos y foie, agujas de langostinos y botones de txangurro. Como postre, y a modo de cierre, llegó el turno de Noche con botones de chocolate caliente y  “Manzana de cenicienta”.
Parabens a los autores de "les Fuites des Heures", el blog de Balenciaga Museoa!

Belleza infinita en el Bilboko Berreginen Museoa / Museo de Reproducciones de Bilbao

 

Iremos al Festival BlaBlaBla!

Ayer a última hora de la tarde nos hemos acercado a mi antiguo barrio de Indautxu a saludar a mis queridos amigos y vecinos; un buen lugar al que acudir cuando busco aún inconscientemente  afectos y abrazos.
Una de las puertas que tengo siempre abierta es la de la familia Grossi, Victoria, Fausto ... Allí en su Factoría (Pasta/Pizza y otras delicatessen) y a la vez Espacio Grossi, da gusto incluso cuando hay  que esperar mientras  se concentran amigos- clientes y clientes-amigos, artistas...Mientras elegimos pasta fresca, larga, corta, rellena, y algunos de los ingredientes para acompañarla e incluso para regarla. Escuchamos como nos recomiendan el procedimiento, la preparación generalmente sencilla, pero con detalles clave para que el resultado sea excelente. Recetas para preparar pasta di cacao con salsa de fragole, pasta al curry con salsa alle mele...


Panna Cotta con arándanos y crumble de tomillo


Cuando llegamos a la cuestión de la cantidad, por ejemplo en las unidades por ración y persona,  en el caso de los raviolis, no me voy a ruborizar  si confieso que la justa medida o cantidad recomendada, para mi,  es insuficiente, y lo agradable es que lo tienen en cuenta: 12 ravioli en lugar de 9. Desde el momento que me diriko allí siento el aroma balsámico de la albahaca fresca triturada en la salsa de pesto que me voy a traer a casa en. Tampoco me resisto al mejor Tiramisú de la ciudad, que debería ser creo para  para doble ración, pero ya está bien de confesiones...


Poesía visual de Fausto Grossi

La vez anterior cuando fui a entregarles el último pesado numero de la revista, (son punto de venta de TINTIMÁM ) Fausto me invitó a un  mítico Aperol Spritz   en su local, pero  ayer la bebida que compartimos fue con él en un cercano lugar de la calle Manuel Allende, mientras como nosotros, llegaban a su "terracita", otras personas  degustando su ración de Pizza Grossi; la mía recién salida del horno, era de calabacín.

Fausto nos entregó la información para asistir el próximo sábado al Festival BlaBlaBla y  hablamos de sus performances recientes en Brasil, de la actuación el próximo 7 de octubre en San Francisco (Bilbao) titulada "Barra Libre"  y sobre los detalles. A mediados de noviembre si pudiese me iría  a Brooklyn, porque allí ha sido invitado para realizar algo que necesitamos aquí y allí: y es que el arte y la cultura funcionan sobre todo cuando hay otras responsabilidades administrativas e institucionales consideradas fundamentales que no es que sean eficaces es que incluso a veces,  no se cumplen.



Si fuese posible aplicar a  todo parámetros y,  en  muchas  cuestiones  sociales medir el impacto sobre las mismas de ciertas acciones, podríamos  afirmar que el arte y la cultura son las más eficaces , eficientes   a veces e incluso, las principales y   únicas vías y herramientas, para obtener resultados.

¿A qué estamos esperando? ¿Siempre, a que llegue el huracán o la marea negra?

Bla-bla-bla



Belleza Infinita reúne a cuatro de los mejores artistas del habla la tarde del sábado 24 de septiembre (16:40 a 20:40 h), en el Museo de Reproducciones de Bilbao (C/ San Francisco, 14).
Sin efectos especiales, armados solamente de la voz y las palabras, Peru Saizprez, Quico Cadaval, Los Torreznos y Miguel Noguera presentan sus originales propuestas entre el recital poético, la narración oral, la performance y el chiste. Un oasis de humor e inteligencia entre tanto blablabla de tertulianos televisivos, redes sociales, discursos políticos y teléfonos robotizados.
Más información en: http://www.bellezainfinita.org/

martes, 20 de septiembre de 2011

Carlos Careqa / Tom Waits


Disco de Carlos Careqa homenaje a Tom Waits




Portada de "Tudo que respira quer comer"


lunes, 19 de septiembre de 2011

PULP CIDADE- COMIC CITY Ph´a´ke / Igor Calvo

En este momento, ya lo hemos comentado, puede ser visitada la exposición COLMENAS de Igor Calvo en la galería on- line de photoartekomite. Aquí copiamos parte de un artículo sobre otra serie del mismo fotógrafo que forma  parte de su tetralogía urbana:


En ComicCity se adopta una estética dirty , los colores se diluyen presentando una densidad más propia de la pintura y las siluetas de los objetos se rotulan con gruesos trazos dotando a la imagen de una atmósfera pesada, bidimensional. Leer más...

PULP CIDADE-COMIC CITY

           Portada del catálogo de la exposición



"Em ComicCity o fotógrafo Igor Calvo fai umha invasióm   sem precedentes na sua obra Tomando estilemas da banda trilhada trasvasandolos a suas fotografías. Deste jeito a  pós-produçóm, ou seja, a manipulaçóm digital das imagens faina  com umha vontade original e que, mais do que umha geraçóm do visível, Igor Calvo limitase a  melhorar as margens dos objetos, dando-lhes  mais robustez a fin de modelizar  o sentido último  da fotografia."

Página de início do catálogo da exposiçóm


"Em ComicCity adotase umha estética "dirty" (suja) , as cores som diluídas, apresentando umha maior densidade do produto em si e, as silhuetas dos objetos som rotuladas com traços grosos dotando  a imagem de umha atmosfera pesada, bidimensional."


Almodovar y Gaultier dans "les Fuites des Heures"

“La piel que habito”, de Pedro Almodóvar.




Publicado el 15 septiembre, 2011 por Javier González de Durana Hace una semana se estrenó en España la última película de Pedro Almodóvar, La piel que habito. De entrada toda nueva realización de este director provoca el interés en los aficionados al cine, entre los cuales cuenta con partidarios entusiastas pero también con algunos detractores. El estilo de Almodóvar no deja grandes espacios para la indiferencia.
En esta ocasión, además del cinéfilo, también el espectador atraído por la moda tiene un motivo suplementario para ver la película, ya que Jean Paul Gaultier aparece como colaborador destacado del vestuario, sin que sea ésta la primera ocasión en que ambos creadores lo hagan, pues ya con anterioridad trabajaron juntos en películas como Kika (1993) y La mala educación (2004).
La dirección del vestuario general de la película, en realidad, corre a cargo del lanzaroteño  Paco Delgado, pero en los títulos de crédito se añade, tras el nombre de éste y con una tipografía llamativa (muy Juan Gatti), la advertencia de que se ha contado “con la colaboración de Jean Paul Gaultier”. La importancia que Almodóvar da a su participación se hizo evidente meses atrás, cuando al presentarse la película en el último Festival de Cannes en el posado para los medios de comunicación estaban, además del director, las actrices (Elena Anaya y Marisa Paredes), los actores (Antonio Banderas y Jan Cornet)… y Gaultier. Continuar leyendo...


Miren Arzalluz, Javier González de Durana,
Jean Paul Gaultier y Sara Pagola

Tintimám convida :

 
 
 
Temos o prazer de convidar-vos a nova
Apresentaçom da Revista Tintimám
 
o vindouro Domingo 25 de Setembro, no Monte Comunal de Teis,
 Parque Florestal da Madroa (Vigo), a partir das 10h30.
 
O ato consistirá no seguinte:
 
- 10h30: chegada e bem-vindas às/aos assistentes.
- 10h45: visita guiada ao Monte da Madroa, informaçom dos trabalhos feitos e informaçom do projeto.
 - 12h30 : retorno ao Parque Florestal, Apresentaçom da Revista Tintimám.
- 12h45: petiscos para as/os assistentes.
(duraçom aproximada de cada actividade)


Por motivos de organizaçom do ato, precisamos confirmaçom antes da
vindoura quinta-feira (xoves) 22 de Setembro. Nom só da vossa presença,
se nom das pessoas acompanhantes.
Podedes confirmar através do
telemóvel: 686.748.910 e também no
Agardamos a vossa presença...
Saudaçons!
 
 

martes, 13 de septiembre de 2011

Balenciaga Museoa con valor y liderazgo

El dinámico equipo  del Museo Balenciaga  reinaugura su blog impregnándolo con “Les Fuites des Heures” y  un post firmado por su director.

 

Balenciaga y Dior, según Paul Johnson.

"Acabo de terminar la lectura del libro Creadores, de Paul Johnson (Ediciones B, Barcelona, 2008, publicado en 2006 por HarperCollins Publishers). Hace años su libro Intelectuales buceó en la discrepancia entre los ideales profesados por algunos ilustres pensadores y el comportamiento real que tuvieron en sus vidas públicas y privadas. Muchos le acusaron entonces de concentrarse en el lado más oscuro de los individuos inteligentes y talentosos. Este Creadores se basa, por el contrario, en las vertientes más positivas y originales de esas mismas gentes. Johnson (Manchester, 1928) está empeñado en concluir, a modo de trilogía, un nuevo texto denominado Héroes, centrado en los individuos relevantes por su acreditado valor y liderazgo."



sábado, 10 de septiembre de 2011

Dereitos humanos e cine / Donostia Zinemaldia





Del blog del director del Festival

"El próximo viernes, día 8, comienza en San Sebastián el Festival de Cine y Derechos Humanos, co organizado entre Donostia Kultura y el departamento de Derechos Humanos del Ayuntamiento de la ciudad.  Para los ciudadanos de San Sebastián, o para los que quieran venir uno días a disfrutar de nuestra ciudad viendo buen cine al mismo tiempo, el Festival ofrece una programación muy rica y variada. Podéis consultar la programación en www.cineyderechoshumanos.com"

viernes, 9 de septiembre de 2011

TXILLARDEGI: Historiarekiko konpromiso intelektualak markatutako bizitza bat

Ingeniari, hizkuntzalari, euskarazko lehen eleberri modernoaren egile,
omenaldirik onena gizarteak bere lanari egindako aitortza da, horri esker
baitabil gaur egun euskara  inoiz baino biziago kalean.

Una vida marcada por el compromiso intelectual con la historia

Ingeniero, lingüista, autor de la primera novela moderna en Euskera, el mejor homenaje  que se le puede  rendir  es el reconocimiento por parte de la sociedad a su labor gracias a  la cual, hoy la lengua vasca está en la calle  y está  más viva que nunca.


Jose Luis Alvarez Enparantza, Txillardegi, nació en 1929 en Donostia – San Sebastián, ciudad en la que reside. Estudió Ingeniería en Bilbao, profesión que ejerció durante muchos años hasta comenzar a dar clases de Filología y Sociolingüistica en la Universidad del País Vasco - Euskal Herriko Unibertsitatea- a la vuelta de un largo exilio. En el intermedio estudió Lingüstica en la Sorbona de Paris, disciplina de la que algo más tarde se doctoró en Barcelona. Tras su jubilación fue nombrado profesor emérito de la EHU/UPV.
Aprendió euskera de joven de modo autodidacta, en un clima donde esta lengua era a la vez odiada, perseguida y despreciada. Desde el principio combinó su activismo cultural con una intensa militancia política. Fue el más decidido promotor del euskara unificado o batua, y una de las personas más influyentes de todo el proceso de elaboración y adopción del mismo.  
Como escritor revolucionó la historia de la literatura vasca con su primera novela, Leturiaren egunkari ezkutua (1957), unánimemente considerada como un hito, la escribió estando  en Galiza. Ha escrito multitud de artículos y ensayos de muy variada índole. Son especialmente reseñables sus importantísimas contribuciones en el ámbito de la Sociolingüistica. Es indudablemente el intelectual vasco más importante de la segunda mitad del siglo XX.

 

   La entrevista realizada por Montserrat Moreda y Pruden Gartzia, académico correspondiente de Euskaltzaindia Real Academia de la Lengua Vasca, en Donostia – San Sebastián, 17 de enero de 2011, aparece públicada en el tercer número de Tintimám: Tintimám 02. No ha sido posible publicar en la revista la siguiente bibliografía elaborada por Pruden Gartzia:

RESEÑA BIBLIOGRAFICA
La bibliografía de Txillardegi es un océano de más de mil entradas bibliográficas que, aún así, no incluye muchísimos de sus artículos en la prensa diaria. Reseñaremos sólo libros, y de entre ellos tampoco todos.

NOVELA
Leturiaren egunkari ezkutua, 1957.
Peru Leartzako, 1960.
Elsa Scheelen, 1969
Haizeaz bestaldetik, 1979.
Exkixu, 1988.
Putzu, 1999.
Labartzari agur, 2005.

ENSAYO
Huntaz eta hartaz, 1965.
Sustrai bila. Zenbait euskal koropilo, 1970.
Hizkuntza eta pentsakera, 1972.
Euskara batua zertan den, 1974.
Euskal kulturaren zapalketa (1956 1981), 1984.
Lingua Navarrorum, 1996.
Euskararen aldeko borrokan, 2004.
Horretaz, 2007. 

INVESTIGACIÓN                                                                                                                            
Oinarri bila, 1977.
Euskal gramatika, 1978.
Fonologiaren matematikuntza, 1978.
Euskal fonologia, 1980.
Euskal dialektologia, 1983.
Elebidun gizartearen azterketa matematikoa, 1984.
Euskal azentuaz, 1984.
Soziolinguistika matematikoa, 1994 (con X. Isasi)
Hacia una socio-lingüística matemática, 2001.

AUTOBIOGRAFIA
Euskal Herria helburu, 1994 [existe una traducción al castellano:
Euskal Herria en el horizonte, 1997]*



* Hace poco hice alusión desde aquí al nuevo nomenclátor elaborado por Euskaltzaindia. En esta obra de Txillardegi, he podido leer un auténtico ensayo sobre la importancia de la investigación toponímica para una lengua  y las conclusiones que pueden obtenerse en relación. Recomiendo su lectura.


Mi agradecimiento a Iñaki Tellería de Argazkipress por las cesiones de las imágenes de la entrevista.



                                                                                                         por Montserrat Moreda